Pesquisar este blog

terça-feira, 29 de março de 2011

ENERGIA NUCLEAR: ENERGIA LIMPA??

Semana passada a revista Veja trouxe uma reportagem (Edição 2209 de 23 de Abril de 2011, páginas 86-94. Artigo: O medo de volta 66 anos depois de Diogo Schelp) sobre o acidente nuclear no Japão. A situação é de preocupação, ainda mais que nestes casos qualquer autoridade pública para evitar um pânico diminui a realidade dos fatos. O caso é mais grave do que vem sendo relatado na imprensa!

Lendo a reportagem me chamou a atenção a discussão sobre a extensão do uso de energia atômica no mundo. Entre tantas questões foi afirmado que a energia nuclear estava ganhando um novo impulso porque: "afinal, a quebra controlada do átomo permite gerar energia elétrica sem a queima de combustíveis fósseis nas termelétricas e sem a devastação de florestas e rios para construção de hidrelétricas".
 
Assim, para França, Japão e EUA entre outros países poderosos a ENERGIA NUCLEAR É LIMPA (não queima combustíveis fósseis que tem impacto no clima) E NÃO ALTERA O AMBIENTE (não devasta florestas e rios).
 
A ENERGIA NUCLEAR SEGUNDO OS PODEROSOS DO MUNDO É LIMPA.
 
Para aceitar isso, e ficarmos tranquilos ao sabermos que as usinas de Angra são parecidas com as do Japão em Fukushima, teríamos de esquecer o acidente de Chernobyl (ver aqui) ou o acidente de Goiânia (ver aqui).
 
Mas uma fonte de energia cujos produtos e subprodutos  contaminam o ambiente (como em Goiânia) ou são passíveis de acidentes (como Chernobyl e Fukushima) e que terão como consequência final a morte de centenas ou  milhares de pessoas, além das consequências para a saúde, como por exemplo uma maior incidência de câncer  de outras centenas ou milhares, PODE SER LIMPA? A quem interessaria considerá-la limpa? Porque interessaria considerá-la limpa?

Em primeiro local porque essa mesma energia é utilizada na fabricação de bombas atômicas e uma discussão sempre acaba se vinculando a outra, e isso não interessa aos poderosos do mundo. Mas não pretendo aprofundar nesse assunto por falta absoluta de fontes confiáveis de informação.


Em segundo lugar porque energia é necessária para manter o desenvolvimento econômico. Segundo a mesma reportagem da Veja citada acima o Japão, apesar do trauma, dificilmente poderá desistir de suas usinas nuclares por causa da dependência da sua economia desse tipo de energia.


Mas quanto vale o desenvolvimento econômico, para arriscarmos a vida da única casa que temos o nosso planeta Terra ou a de seus habitantes, ou seja, NÓS?

São muitos os problemas ambientais decorrentes do desenvolvimento econômico sem considerar o problema atômico que está na pauta desta semana em função do que está acontecendo no Japão.

A discussão de um desenvolvimento econômico com sustentabilidade, ou seja, que permita a nós e a quem futuramente estiver por aqui viver com dignidade, está na pauta  do dia. Para tanto ver o tema da Campanha da Fraternidade desse ano que aborda exatamente o que estamos fazendo com o nosso planeta (Fraternidade e a Vida no Planeta).

Mas ninguém em sã consciência pode ser contra o desenvolvimento econômico, considerando os milhões de pobres no mundo, incluindo inclusive os do nosso país, que não  tem acesso ao mínimo necessário para uma vida digna. Porém, quem são os maiores beneficiários desse crescimento apesar dos riscos ambientais ocasionados? Exatamente os menos necessitados, os mais ricos.

O que ocasiona a necessidade de um tal desenvolvimento pelos países ricos? Uma demanda por consumo que não conhece limites nesses países. Existem estudos mostrando que em breve consumiremos o equivalente a dois planetas (veja aqui)!!!

Quase não dá para comprender o que isso significa, porém em português comum, consumimos hoje acima da capacidade do nosso planeta e consumiremos cada dia mais se continuarmos com atual padrão.

Está na ora de conversarmos até que ponto queremos arriscar o nosso e o futuro de nossos filhos e netos por um consumo que ultrapassa em muito o limite da necessidade.

Evidentemente esse é um debate político e social da maior relevância do qual nós do GPC não queremos ficar fora e convidamos você a participar conosco.

terça-feira, 22 de março de 2011

ESSE É O TIPO DE PESSOA QUE VOCÊS QUEREM FORMAR?

Na semana passada uma aluna da minha faculdade junto com o seu namorado foram encontrados mortos sem que de imediato fosse possível identificar a razão de uma fatalidade assim. Logo a imprensa começou a levantar uma série de suposições sobre as causas que depois não se confirmaram. FOI UM ACIDENTE.

A nossa imprensa parece que vive de "forjar" notícias e não de informar pessoas.

No dia seguinte a notícia da descoberta da morte do casal de jovens, ao chegar a faculdade me daparei com uma jornalista que queria "arrancar" de mim algum detalhe que alimentasse por mais algum tempo o noticiário.

Logo que iniciei o meu trabalho, atendi a ligação telefônica da mãe de uma colega da menina falecida, me perguntando se não dispensaríamos os alunos (naquele momento acontecia uma aula) porque o enterro ocorreria a tarde. Fez um quetionamento final que ressoa até agora na minha mente:

MAS QUE TIPO DE MÉDICOS VOCÊS ESTÃO QUERENDO FORMAR?

Dispensamos os alunos da classe no restante do dia. Fiquei porém com aquela pergunta de que tipo de profissional estamos querendo formar. Diante da morte daquela moça que vivia ao nosso lado (eu não a conhecia) ter aula de fisiologia, não fazia o menor sentido. Não queremos formar profissionais de saúde que não percebam que a morte, a vida, a pessoa são mais importantes que qualquer conhecimento teórico.

Fiquei pensando depois que todos nós que somos  responsáveis por jovens: pais e professores, mas também a imprensa e os políticos deveríamos sempre nos perguntarmos:

QUE TIPO DE PESSOA ESTAMOS QUERENDO FORMAR?

Como comentei em reflexão anterior, um exemplo vale mais que mil palavras (veja), por isso mais do que os milhões de recursos públicos que quase todos os dias a imprensa nos "informa" que são desviados (até parece que existe outro interesse neste tipo de informação) ocasiona mais dano ao povo aquilo que nossos jovens percebem com o fato que alguém de responsabilidade "rouba". Depois nós queremos ensinar a eles a ser cidadãos, a trabalhar, a estudar por um "valor'' que eles não percebem em nenhum lugar.

Essa semana aconteceu no cenário nacional um fato que se tornou o ponto de interesse da imprensa: a vinda do presidente Obama ao Brasil. Não sou daqueles que fica gritando palavras de ordens contra o EUA, pelo contrário me parece interessante para nós cidadãos que a sua visita possa ocasionar mais oportunidades de relações, inclusive econômicas. Mas o que me chamou a atenção foi a quantidade de gente simples que foi até onde ele estava para encontrá-lo, de pessoas que com certeza não são leitoras de jornal, mas que comentaram estes dias sobre a figura do presidente norte americano. Quer dizer o "poder" da imprensa, dos meios de comunicação é muito grande.

MAS QUE TIPO DE PESSOA A IMPRENSA ESTÁ QUERENDO FORMAR?

Ontem eu estava procurando informações no noticiário sobre o bolsa família, quando encontrei uma "pérola": um deputado federal, líder do PT na câmara, ao defender o programa (que tem que ser defendido porque é dos amigos e não pelo seu valor), afirmou que se fosse para usar o recurso repassado as famílias para comprar cachaça, ainda assim seria um programa excelente, porque esse tanto de cachaça comprada trará ao menos benefícios econômicos para a indústria produtora.

Tirando qualquer necessidade de criticar algo tão estúpido, fico pensando, mas que consequência isto tem sobre a nossa juventude?

Sendo assim não sei (ou sei) se a imprensa ou políticos se dão conta do seu papel educativo, ou melhor deseducativo, no nosso país.

Todos nós que temos resposabilidades: pais ou professores, imprensa ou políticos ou qualquer pessoa pública (como os artistas por exemplo) temos que sentir o impacto da pergunta daquela mãe:

MAS VOCÊS QUE TIPO DE PESSOAS QUEREM FORMAR?

Temos que nos deixar tocar pela morte e pela vida daqueles dois jovens, que nos interpela a tal ponto. Tudo fica imobilizado diante desse mistério que é a outra pessoa, que está ao nosso lado e que muitas vezes não percebemos e cuja morte prematura nos interroga tão intensamente.

MAS VOCÊS QUE TIPO DE VIDA QUEREM VIVER?

Para mim e para o grupo do GPC, como pais ou professores, como pessoas com um compromisso social e político o importante é responder cada dia a essas perguntas, não esquecermos delas nenhum dia. Procurar sempre estar diante desse outro, desses jovens, com o desejo de que cada coisa que fazemos seja de fato um ato EDUCATIVO, que contribua realmente para a sua cidadania e a sua felicidade.

terça-feira, 15 de março de 2011

ACIDENTES NATURAIS: DESTINO OU DESCUIDO

Hoje pela manhã uma amiga do GPC (Lurdinha) me ligou pedindo ajuda, pois um vizinho seu, taxista, jovem, sofrera um acidente fatal e a sua família queria um padre para fazer a encomendação do corpo. Parece que estava sem cinto. Será que houve imprudência? Certamente é uma fatalidade sentida pela minha amiga e pelos familiares do rapaz. Uma vida é algo tão importante que nada pode compensar uma perda.

Não pude deixar de pensar no Japão que depois de um terremoto e um tsunami há 4 dias tem quase 3000 mortos, mas como os desaparecidos são milhares esse número deve aumentar muito. Além disso, restaram as dúvidas sobre a magnitude do acidente nuclear que neste momento já aconteceu. O que tem sido dito é que não terá grandes proporções, mas os fatos, infelizmente, só apontam para o contrário.

Numa caso ou no outro, do ponto de vista humano a fatalidade de uma morte ou de milhares é a mesma, como fato social, com todas as suas implicações, a que ocorreu no Japão é muito maior. Num caso buscamos as causas em eventos individuais (o uso do cinto por exemplo) no outro em eventos coletivos (a preparação da sociedade japonesa para este tipo de acidente natural).

Os eventos coletivos sempre tem implicações políticas seja como causa (no caso dos reatores discute-se sobre o grande número deles no país) seja como consequência (como o primeiro ministro japonês estava para cair a discussão é se ganhou um tempo a mais no cargo).

De qualquer modo as decisões da sociedade japonesa para se preparar para terremotos e tsunamis evitou muito mais mortes que poderiam ter ocorrido num acidente desta proporção (o quinto maior terremoto do planeta).

Já não é o que aconteceu no Brasil nas enchentes da região serrana do Rio de Janeiro, onde pelo que foi discutido na época (clique aqui para ver a página que preparei com reportagens daquela semana), se providências prévias tivessem sido adotadas teriam evitado muito do que ocorreu. Nos dias subsequentes comentou-se que o governo federal já estaria investindo num sistema que no futuro evitaria novos eventos semelhantes. Até hoje não li mais nada sobre o assunto.

O que faz uma ocorrência como o da região serrana do Rio de Janeiro ou do Japão um evento coletivo é a repercussão que tem na mídia. O da região serrana apesar dos problemas continuarem (a situação dos desabrigados, do que foi destruído e precisa ser reconstruído) não dá mais mídia, saiu por completo do noticiário. Para os políticos deixou de ser um fato de importância, e por isso dá para ficar com dúvida se no ano que vem não discutiremos de novo sobre as consequências das enchentes sem que nada de preventivo tenha sido feito.

Do ponto de vista das vítimas e suas famílias o que dá a dimensão do fato não é a repercussão da mídia, mas a perda que ocorreu. Nunca deixa de ser um fato!

Diante da morte do jovem taxista ou dos milhares de japoneses sempre vem a pergunta poderia ter sido evitado? Sempre diante de uma perda de alguém querido gostaríamos de descobrir as causas. Todos já fizemos as experiência de mortes que nos pareceram incompreensíveis, porque por mais que busquemos razões, sempre parece que aconteceu por "destino", pessoas que tomam uma decisão que as leva a  estar no local e hora do acidente.

A vida é um mistério! Por mais que consigamos explicar muito coisa, sempre permanece algo de impoderável em qualquer fato da vida, de inexplicável.

Apesar deste "imponderável" a nossa responsabilidade individual (cuidar de nós mesmos para termos uma saúde melhor) ou social (cuidar de outros que necessitam do nosso trabalho) é de agirmos para que a qualidade de vida nossa ou de nossa comunidade aumente.

Se temos uma responsabilidade social ou política esse "dever" é maior. Não é a quantidade de mídia, mas o nosso compromisso como  homens que deveria importar.

Como comentei acima os fatos da região serrana do Rio de Janeiro já não tem tido mais a mesma mídia. O nível de ajuda diminuiu do mesmo modo. Porém, amigos meus acompanhados de 30 jovens foram lá durante o carnaval reconstruir e cuidar de pessoas.

O que os motivou? Solidariedade, perceber-se como irmãos daquelas pessoas mesmo que não as conheça.

Essa solidariedade é o primeiro fator, o primeiro "dever" de qualquer político ou de qualquer  pessoa comprometida socialmente que pode levar a enfrentar um terremoto como os japoneses enfrentam ou como nossos governantes brasileiros tem enfrentado as enchentes.

Nós do GPC queremos participar colocando a nossa solidariedade  para contribuirmos na sociedade brasileira, com o compromisso social japonês e com o coração daqueles jovens brasileiros meus amigos.

terça-feira, 8 de março de 2011

DIA 8 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER OU DIA DA DIFERENÇA

Hoje comemoramos o dia internacional da mulher que a meu ver significa o dia da diferença.

A primeira intenção do dia é evidenciar a situação de discriminação em que vivem a maioria das mulheres do mundo, de exploração e de uso. É incrível que num mundo onde o homem chega a altos níveis de uso da sua inteligência, não tenha ainda conseguido eliminar essa vergonha. Viva a lei Maria da Penha.


Essa primeira intenção está clara na versão mais difundida para a escolha da data, 8 de março. “No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano (leia mais).” Verdadeira ou não as condições de vida e de trabalho da época possibilitavam que um fato como esse pudesse ter ocorrido. Que seja a versão mais aceita denota uma intenção!

Foram muitas as conquistas no âmbito da política desde o voto feminino em fevereiro de 1932 até a eleição de uma presidenta. Mas ainda há muito que se fazer na sociedade, principalmente no sentido da eliminação da violência, seja física, moral ou psicológica.

Mas, porque chamei o Dia Internacional da Mulher como Dia Internacional da Diferença. Porque penso que além do seu importante papel de denúncia este dia quer declarar o valor do feminino na sociedade.

Entendi isso num dia de trabalho quando fui convidado por uma amiga (Miriam Araújo) a participar de uma solenidade que ela coordenava no âmbito de sua superintendência. Dentro da formalidade do gesto de premiação que era o objetivo da manhã, ela sacou uma homenagem as suas colaboradoras, um vasinho de flores. Ali eu me dei conta da diferença do fazer feminino do masculino, tem um olhar maior para a pessoa do outro, é mais acolhedor. Não sei se era tão eficiente quanto a Miriam no exercício do meu cargo, que era o mesmo dela, embora em áreas diferentes, mas ali estava uma diferença que nunca tinha imaginado existir! VIVA O FEMININO.

Penso que esse tema aponte para outro fundamental para nossa sociedade e para a política o valor do diferente, aqui não somente o do feminino, mas toda a diferença porque ela é que faz a DIFERENÇA. Todos somos únicos, ou seja diferentes uns dos outros, aqui esta a nossa originalidade. Como no caso feminino valorizar a diferença é o primeiro passo para a COMUNHÃO de PESSOAS, para uma unidade real, não circunstancial POR INTERESSES.

A todas as mulheres da minha vida (esposa, filhas, mãe, irmãs, cunhadas, sobrinhas, familiares e amigas) com quem aprendi muito do que sei, em especial o respeito pelo outro pelo diferente a MINHA HOMENAGEM.

A todas as amigas do GPC com quem tenho aprendido o verdadeiro valor do diferente na política e na sociedade a MINHA HOMENAGEM.

A todas as amigas que prestigiam com sua leitura as minhas reflexões no meu blog a MINHA HOMENAGEM, NA ESPERA DO AMANHÃ QUE CONSTRUÍREMOS JUNTOS (MULHERES E HOMENS) COM NOSSO TRABALHO, COM A NOSSA COMUNHÃO ONDE O DIA INTERNACIONAL DA MULHER SEJA SOMENTE O DIA DA MULHER ONDE NÃO HAJA MAIS DICRIMINAÇÃO CONTRA NINGUÉM.
















quarta-feira, 2 de março de 2011

CORRUPÇÃO OU POR OPÇÃO

O Brasil se acostumou com a corrupção!

Quanto tempo ela existe no país? Desde o tempo da chegada dos primeiros brasileiros, que eram degredados, bandidos, a escória. Sempre foi assim desde o nosso nascimento como país.

O Brasil se acostumou com a corrupção! Frente a fatos denunciados quase quotidianamente parece que vivemos imersos na corrupção e que nos acostumamos, e aceitamos como algo que está no nosso DNA de país, sempre fomos assim, o povo brasileiro é assim. SERÁ????

Esses dias lendo um livro que comentava sobre o mensalão e que depois de dois anos (hoje são cinco e meio) os "culpados" ainda não haviam ainda sido julgados, me dei conta que eu até tinha me esquecido de tudo.

Relendo me lembrei da gravidade (leia aqui) e de como o então presidente Lula conseguiu distanciar-se de tudo. Mas eram somente pessoas do seu convívio mais íntimo (lei aqui). Tudo foi tão esquecido que no final do seu mandato o ex-presidente sentiu-se tranquilo para retomar o assunto e dizer que tudo tinha sido uma ação das elites contra o seu governo popular.

CARA DE PAU É O MÍNIMO QUE DÁ PARA FALAR. MELHOR SERIA CONTINUAR CALADO!

Usa e abusa do nosso esquecimento. Não é mais notícia na imprensa! Perde o seu valor para nós cidadãos. FORAM FATOS GRAVÍSSIMOS FOI GENTE DA INTIMIDADE DO PRESIDENTE.

Porque resolvi falar sobre este tema no meu blog? Porque dei o título corrupção ou por opção?

Porque o tema da corrupção está muito vinculado em nosso país ao tema da política e muitas vezes nos dá desânimo. As minhas últimas reflexōes sobre GESTÃO E POLÍTICA acabaram também falando sobre corrupção por causa de tudo o que aconteceu para se efetivar o salário mínimo conforme a proposta do governo.

Dizer que um grande volume de recursos públicos (leia aqui) foram liberados poucos dias antes da votação, primeiro no Congresso e depois no Senado, deveria receber que nome? CORRUPÇÃO OU OPÇÃO de um poder executivo que prefere um legislativo assim, pois pode por isso conduzir os "seus" projetos sem problema.

Vejam uma consequência disso: o executivo editou um lei que determina a “política de reajuste” do salário mínimo até 2015, com critérios "técnicos" e não havendo a necessidade de submeter-se ao Congresso (leia aqui). O Congresso aceitou como aceitará qualquer coisa que seu DONO, desculpe presidente, ou melhor presidenta, DETERMINAR. Em outras épocas isso seria chamado DITADURA.

Foi daí que lendo o livro resolvi refletir aqui porque li na Veja aquilo que provavelmente é a conclusão de muita gente: essa lei é boa porque "evitará" que todos os anos o executivo tenha que fazer os acordos com o legislativo, gastar esse montão de dinheiro que sempre se gasta nessa época. COMO PODE SER VISTO O MENSALÃO NÃO ACABOU e por isso me lembrei dele.

Daqui a pouco concluiremos que é melhor que nada seja votado e tudo seja executado pelo executivo, pelos menos assim não se acaba com a corrupção mas se acaba com a "necessidade" de comprar voto. Isso é uma passo de uma "democracia" onde somente exista o executivo. Será que conseguimos identificar um partido ou pessoa no governo que tenha raízes em ideologias que OPTAM por uma ditadura como verdadeira forma de governo?

POR ISSO PENSEI NO TÍTULO: CORRUPÇÃO OU POR OPÇÃO. Será que é somente a ganância de alguns ou opção de todos que leva ao não enfrentamento do problema ?

Será que é uma opção que tudo fique sempre assim porque chegaremos um dia ao verdadeiro governo do povo: UMA DITATURA ONDE SOMENTE POUCOS DECIDEM O QUE SABEM QUE é MELHOR PARA TODOS.

Ainda não me esqueci que não entendi se realmente era necessário um salário a 545. Ninguém debateu seriamente sobre isso. TALVEZ NÃO SEJA NECESSÁRIO QUE NEM EU NEM NINGUÉM FIQUE SABENDO MESMO, TEMOS UMA PRESIDENTA A PENSAR POR NÓS.

Para nós do GPC o debate e o respeito pela opinião alheia é fundamental na sociedade como um todo e ainda mais na política porque essa é uma de suas características básicas. Seria muito melhor debater com transparência os temas fundamentais para o país e aceitar a opinião de quem discordo.

Do modo como o hoje é feito somente alimenta e mantém a corrupção, de tal modo que parece que é uma opção para governar-se.

Nós todos estamos sujeitos ao erro e ao equívoco, ou seja a sermos corrompidos, o problema é que ela se tornou opção de vida e de governo no Brasil e assim não haverá solução para o problema.

É NECESSÁRIO QUE ESSE MAL SEJA CORTADO, EXTIRPADO DO NOSSO PAÍS, EM ESPECIAL NA POLÍTICA, INCLUSIVE PARA QUE CRESÇAMOS ECONOMICAMENTE E SOCIALMENTE.

PARA ISTO O GPC QUER FAZER POLÍTICA E ESPERO QUE OUTROS SE ENVOLVAM CONOSCO.