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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PASSOU O CARNAVAL, COMEÇA O ANO!? NA POLÍTICA CONTINUA!

Como é comum no Brasil tudo começa depois do carnaval. Ele acaba e começa o ano. Na política não, porque o carnaval nunca acaba.

Em São Paulo o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que estava acertando uma aliança com o candidato do PT Fernando Haddad, após a entrada na disputa de José Serra pelo PSDB, única candidatura viável do partido, decidiu fazer uma aliança com ele.

Assim, como um político pode fazer, numa mesma eleição, aliança primeiro com o PT e depois com o PSDB? Em qualquer parte do mundo, seria incompreensível.

No Rio de Janeiro Garotinho e Cesar Maia que já foram inimigos políticos no passado (leia) agora selam uma aliança em "favor" de seus filhos e "contra" os atuais governador e prefeito.

Em Fortaleza o governador Cid Gomes e a prefeita Luiziane Lins do PT discutem a continuidade da aliança dos partidos. A questão em pauta é do nome do indicado a candidato da aliança. A presidente Dilma esteve ontem lá para cumprir o papel de bombeira.

Nos três casos impressiona os MOTIVOS das alianças ou das desavenças. Tudo menos algo chamado partidos políticos. Em política brasileira uma coisa que não faz nenhum sentido é partido político. Mas para que servem os partidos políticos?

Assim, no Brasil o ano começa depois que o carnaval acaba, mas NA POLÍTICA NÃO, PORQUE O CARNAVAL CONTINUA SEMPRE!

As alianças políticas entre os diferentes partidos é um verdadeiro carnaval. Não escapa nenhum.

Sendo que este ano recém-começado é um ano de eleições e como dos partidos e dos políticos não vem nada de novo, de onde virá?

Algo de novo em POLÍTICA, no sentido verdadeiro da palavra, preocupação com a POLIS, com a cidade, com o povo, com o bem comum, de onde virá?

De nós! Precisamos agir políticamente. Introduzir algo de verdadeiramente novo. Participar.

RENOVA BRASIL A POLÍTICA!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

BRASIL PAÍS DO CARNAVAL! FANTASIA OU DURA REALIDADE!

Que o Brasil entre outras coisas é o país do carnaval todos sabemos, pois em nenhum outro lugar do mundo existe uma festa desse tipo com as proporções que adquiriu aqui.

Muito se fala neste período sobre o significado do carnaval para o país.

"Esse fenômeno do carnaval no Brasil pode ser chamado de ópio popular. Esse ópio nada mais é do que uma válvula de escape para o povo que sofre o ano inteiro com corrupção política e um salário ínfimo. Pena que a maioria dos brasileiros não tenham a mesma animação para lutar contra a corrupção (comentário de Hugo Pinheiro,17:03, 21/02/2012 à coluna de Arnaldo Jabor na CBN).

Mas afinal de contas é tudo fantasia ou a dura realidade?

Para mim de fantasia o carnaval só tem aquelas que são exibidas nos concursos, pois nele estão contidas todas as facetas do nosso povo e como a face de qualquer povo do mundo é cheia de contornos nítidos e outros nem tanto.

O carnaval é alegria. Quer povo mais alegre que o brasileiro.

Mas é verdade que nele se vê também muitas facetas difíceis de serem olhadas.

A maior parte do povo das escolas de samba vive de pertinho com o tráfico. Alegria e violência convivem nas vilas das grandes cidades.

Esse fato é conhecido de todos nós. Está aí, mas não muda nada.

Os políticos se beneficiam com o carnaval para se promover, já repararam quantos aparecem neste período, mas compromisso com a mudança, NADA.

Por isso digo que o carnaval é nossa dura realidade, nele estão representadas todas as nossas contradições.

Temos de modificar nosso país, não o carnaval. Essa luta contra o carnaval, para mim, não vai levar a nada. Temos é que tomar conta do que acontece na sociedade, principalmente no nível político, onde muito precisa ser mudado.

Esse ano em que teremos eleições municipais é uma boa oportunidade para sermos somente um país de alegria e não um país onde política e corrupção andam de mãos dadas e convivem como as alas das escolas de samba.

RENOVA BRASIL. MUDA BRASIL.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

GOVERNADOR JAQUES WAGNER E GREVE DE POLICIAIS NA BAHIA

Circulam no YouTube dois vídeos do Governador Jaques Wagner sobre greve de policiais na Bahia:

A diferença  entre eles  é que  o primeiro foi  em 2001, quando Jaques Wagner era deputado federal e o governador era Paulo Souto, o segundo é de 2012 e Jaques Wagner é o governador.

QUE DIFERENÇA QUANDO SE É GOVERNO E QUANDO SE É OPOSIÇÃO!

Mas será que isso é correto?

O salário dos policiais era ruim e continua  ruim. Evidentemente  um  policial, como  qualquer  trabalhador, faz juz a um salário justo, porém a greve deles coloca em insegurança a vida de todos.

Nós deveríamos considerar o salário deles uma prioridade.

Mas isso não pode valer em 2001 e não valer em 2012. As injustiças e os motivos justos da greve são os mesmos antes ou hoje.

Na política não podemos considerar o mesmo fato correto e depois considerá-lo incorreto: ISSO SE CHAMA INCOERÊNCIA.

Em 2001 Wagner estava a favor da greve e assim contra o povo baiano que é quem sofre com ela. Em 2012 está contra a greve por estar defendendo o povo.

Será que em algum momento ele estava realmente a favor do povo baiano?

Este episódio, infelizmente, não é isolado na nossa política. Incoerência é que não falta. Veja a postagem de semana passada sobre o mesmo tema.

Volto de novo a colocar: nós  é que temos a responsabilidade  de  escolher  políticos  que  estejam   a   nosso   favor  de  verdade.

Será possível?

É possível! Depende de nossas escolhas políticas.

RENOVA BRASIL! ESCOLHE BRASIL!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

AH! SE O PT NÃO FOSSE PT

Essa foi uma provocação aos amigos petistas. Certamente eles me dirão: se o PSDB não fosse o PSDB. Assim como muitos já disseram se o Brasil não fosse o Brasil e a lista de fatos políticos se ampliaria de acordo com o meu local de observação e os valores que cada um tem e considera como seus pontos de referência.

Mas é também para abordar hoje três temas da pauta jornalística nacional desta semana: Direitos Humanos, Privatizações e Aborto. Eles colocaram uma série de interrogações sobre a posição da presidente e do seu partido.

O primeiro apareceu em função da viagem da presidente a "ilha" e seu quase total silêncio  sobre o tema. Se ela queria ficar calada para não ter constrangimentos diplomáticos não precisava ter sacado a frase: "os direitos humanos não podem ser armas ideológicas", mas e quando era bandeira política do partido contra os governos no país. Era na época da ditadura, mas e quando era contra o FHC.

Eu só queria entender!

O tema das privatizações está ligada ao processo de concessão à inciativa privada da exploração dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília realizado esta semana (leia). Este assunto foi uns dos temas mais importantes no debate eleitoral entre Dilma e Serra. Neles Dilma deixou claro a sua posição, a do seu partido e a de Lula contrárias as privatizações realizadas durante o governo FHC.

Será que é porque Dilma mudou de opinião sobre o tema?

Sobre o aborto falou a nova ministra-chefe da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci. A ministra nem bem foi empossada e se declarou a favor do aborto. No dia seguinte, hoje, disse que o aborto é "simplesmente" um tema de saúde pública: " não é uma questão ideológica é uma questão de saúde pública, como o crack e outras drogas, a dengue, o HIV e todas as doenças infecto-contagiosas".

SERIA MELHOR TER FICADA CALADA. FETO E MOSQUITO SÃO BASTANTE DIFERENTES SENHORA MINISTRA.

Estou aguardando a fala da Dilma, pois na campanha presidencial ela falou SER TOTALMENTA CONTRÁRIA a legalização do aborto. É certo que ela havia falado o contrário alguns anos antes. Talvez agora possamos saber qual a sua  VERDADEIRA  posição.

Aponto estas três evidentes contradições porque os três temas são muito importantes para qualquer sociedade democrática. E isso é uma coisa que Cuba não é há muito tempo e o Brasil é há um bom tempo.

O tema da privatização fala sobre a concepção de estado que o governo e o partido querem. Não parece haver uma grande diferença entre Lula/Dilma e FHC, é sempre tudo uma questão de ser oposição ou governo. Uma coisa que vale no plano federal não vale no plano estadual ou municipal dependendo se é meu partido ou não, que seja o governo. Deixa-se enganar quem quer.

Os direitos humanos e a legalização do aborto se referem ao valor da pessoa humana e um político não pode se posicionar de acordo com  circunstâncias, como estar na oposição ou na situação. Ou você é contra ou a favor, seja quem for o atingido. Se o agredido é um cubano não é menos importante. Se bem que para Lula  os presos políticos cubanos são bandidos.

Não interessa se a pessoa tem esse ou aquele tamanho, ela sempre terá direito a vida digna, mesmo que a ministra o considere como um mosquito ou um vírus.

Aguardo a posição da senhora presidente. Espero que desta vez seja a verdadeira.

Para mim a atuação política tem de se basear na VERDADE. A diferença e o debate fazem parte da democracia.

Se você acha que o aborto é um tema semelhante a dengue porque são temas que atingem muitas pessoas eu não concordo porque no meu aprendizado de epidemiologia, que infelizmente começou na faculdade e departamento que hoje a ministra é professora titular, o que define um tema é um conjunto de fatores que estão envolvidos na sua ocorrência. Os da Dengue são bastante diferentes dos do Aborto. Eu não sou nem melhor nem pior do que a Eleonora, somos diferentes. Da presidente espero ainda saber.

RENOVA BRASIL. POR UMA POLÍTICA BASEADA NA VERDADE.