Hoje comemoramos o dia internacional da mulher que a meu ver significa o dia da diferença.
A primeira intenção do dia é evidenciar a situação de discriminação em que vivem a maioria das mulheres do mundo, de exploração e de uso. É incrível que num mundo onde o homem chega a altos níveis de uso da sua inteligência, não tenha ainda conseguido eliminar essa vergonha. Viva a lei Maria da Penha.
A primeira intenção do dia é evidenciar a situação de discriminação em que vivem a maioria das mulheres do mundo, de exploração e de uso. É incrível que num mundo onde o homem chega a altos níveis de uso da sua inteligência, não tenha ainda conseguido eliminar essa vergonha. Viva a lei Maria da Penha.
Essa primeira intenção está clara na versão mais difundida para a escolha da data, 8 de março. “No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano (leia mais).” Verdadeira ou não as condições de vida e de trabalho da época possibilitavam que um fato como esse pudesse ter ocorrido. Que seja a versão mais aceita denota uma intenção!
Foram muitas as conquistas no âmbito da política desde o voto feminino em fevereiro de 1932 até a eleição de uma presidenta. Mas ainda há muito que se fazer na sociedade, principalmente no sentido da eliminação da violência, seja física, moral ou psicológica.
Mas, porque chamei o Dia Internacional da Mulher como Dia Internacional da Diferença. Porque penso que além do seu importante papel de denúncia este dia quer declarar o valor do feminino na sociedade.
Entendi isso num dia de trabalho quando fui convidado por uma amiga (Miriam Araújo) a participar de uma solenidade que ela coordenava no âmbito de sua superintendência. Dentro da formalidade do gesto de premiação que era o objetivo da manhã, ela sacou uma homenagem as suas colaboradoras, um vasinho de flores. Ali eu me dei conta da diferença do fazer feminino do masculino, tem um olhar maior para a pessoa do outro, é mais acolhedor. Não sei se era tão eficiente quanto a Miriam no exercício do meu cargo, que era o mesmo dela, embora em áreas diferentes, mas ali estava uma diferença que nunca tinha imaginado existir! VIVA O FEMININO.
Penso que esse tema aponte para outro fundamental para nossa sociedade e para a política o valor do diferente, aqui não somente o do feminino, mas toda a diferença porque ela é que faz a DIFERENÇA. Todos somos únicos, ou seja diferentes uns dos outros, aqui esta a nossa originalidade. Como no caso feminino valorizar a diferença é o primeiro passo para a COMUNHÃO de PESSOAS, para uma unidade real, não circunstancial POR INTERESSES.
A todas as mulheres da minha vida (esposa, filhas, mãe, irmãs, cunhadas, sobrinhas, familiares e amigas) com quem aprendi muito do que sei, em especial o respeito pelo outro pelo diferente a MINHA HOMENAGEM.
A todas as amigas do GPC com quem tenho aprendido o verdadeiro valor do diferente na política e na sociedade a MINHA HOMENAGEM.
A todas as amigas que prestigiam com sua leitura as minhas reflexões no meu blog a MINHA HOMENAGEM, NA ESPERA DO AMANHÃ QUE CONSTRUÍREMOS JUNTOS (MULHERES E HOMENS) COM NOSSO TRABALHO, COM A NOSSA COMUNHÃO ONDE O DIA INTERNACIONAL DA MULHER SEJA SOMENTE O DIA DA MULHER ONDE NÃO HAJA MAIS DICRIMINAÇÃO CONTRA NINGUÉM.
4 comentários:
Muito simpático Dr. Benedito Scaranci! Há muito, desejava deixar registrado um comentário em seu blog que capta a nossa atenção semanalmente. Sinto-me grata por conhecê-lo e, de modo particular, pela singela homenagem desse post.
Seu enfoque referente à “diferença do fazer feminino" foi, realmente, muito interessante. E, sobretudo, aliás, coincidente a minha auto imagem (“feminista” que não me percebo... Mas, sim, ao estilo “feminino”), de ser... Batalhadora da vida, da família, da identidade cultural... Focada muito no cuidado, no respeito com o ser, das pessoas ao meu redor. Muito mais, do que ficar ligada às questões de gênero – ser para mulher ou não. O que isso revela? A meu ver que – há, de fato, desdobramentos bem diversos do igualmente (e por que não?), maravilhoso modo prático, típico, do fazer masculino a que -, se devam iqualmente felicitações. Aliás, a todas as diferenças do gênero humano que se complementam, com respeito! Grande abraço a ti. E viva a todos!
Um abração Ângela. Valeu> Vc está certamente nessa lista das mulheres com quem tenho aprendido.
Um abração Ângela. Valeu> Vc está certamente nessa lista das mulheres com quem tenho aprendido.
Bené,você estava totalmente iluminado quando escreveu esse texto. Quanta sensibilidade em conseguir valorizar um pequeno gesto, que para as mulheres é muito especial, é carinhoso, é sublime,é grande!... E, por falar nisso...eu já ganhei um vasinho de flores de você. Obrigada amigo, por esse vasinho (virtual) de flores.Abraço. Amália Fróes.
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