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terça-feira, 11 de outubro de 2011

STEVE JOBS, SÃO FRANCISCO E PALOCCI: NÃO DESPERDICE A VIDA SIGA O CORAÇÃO

Semana passada falei de São Francisco (leia) para falar da política como serviço, como única forma de vencer a corrupção na gestão de estado, porque, como o exemplo dele ensina, ter algo pelo qual vale a pena viver é a única possibilidade de optar não por interesses individuais,  mas por aqueles que contribuem para vida de todos. Assim a política pode ser serviço e o uso do poder pode ser em função do bem comum.

Essa semana o noticiário foi tomado pela morte do criador da APPLE, do IPHONE e do IPAD, Steve Jobs. Entre tantos fatos divulgados um me chamou a atenção especialmente, o seu discurso em Stanford (assista). Em primeiro lugar até eu comprar um Ipad, há 10 meses e depois um Iphone, há quatro meses nunca tinha me interessado pelo seu criador.

No discurso ele conta três histórias da vida dele, a primeira é sobre a sua adoção, a segunda sobre a sua demissão da Apple e a terceira sobre o seu câncer. No final ele conclui que tudo de bom que existia na vida dele, inclusive o meu Ipad e o meu Iphone são frutos destas três adversidades. Entre tantas coisas que ele falou essas palavras impressionam pela riqueza humana que significam: não desperdice a vida siga o seu coração.

Fiquei impressionado porque de certo modo significa o mesmo que eu falei semana passada quando disse que São Francisco fez as opções que fez porque encontrou algo para amar e pelo qual valia a pena viver.

Assim como Francisco, Steve encontrou um amor e deu  a sua vida para isso, fez coisas belas para as pessoas. Steve não desprezou a riqueza, embora não parecia querer demonstrá-la, estava bem com ela, mas parecia que estaria bem sem ela, desde que pudesse fazer algo que amasse.

Esse amor que vale a vida fez com São Paulo dissesse: "sei viver na miséria e sei viver na abundância. Eu aprendi o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidade (Filipenses 4, 12)".

É a mesma coisa que São Francisco descobriu e que Steve Jobs intuiu e que tanta falta faz hoje em dia,  principalmente no ambiente político e dos governos.

Por isso disse que não é política, nem o poder, nem mesmo o dinheiro que corrompe, mas é o desejo da pessoa que deixa de seguir o seu coração e por isso perde a possibilidade de encontrar esse Amor pelo qual vale a pena perder a vida.

Mas e o Palocci porque está no título? Não quero aqui julgar ninguém, até porque não conheço. Quero apenas colocar de frente dois fatos públicos da sua vida: Palloci quando era estudante pertencia a uma tendência política das mais radicais de esquerda a LIBELU e o ministro que foi demitido pela segunda vez por suspeita de corrupção.

O que aconteceu com o jovem que queria MUDAR O MUNDO com o SOCIALISMO? Eu acredito que ele pensava assim, porque conheci muitos jovens como Palocci na época e que tenho certeza acreditavam nisso. Onde estão estes jovens? Como o Palocci da Libelu se tornou um ministro demitido por suspeita de corrupção? Penso que vendo estes três, Paulo, Francisco e Steve lhe faltou encontrar esse amor que na juventude ele intuíra.

Assim só posso desejar a você que me lê o mesmo que Steve  desejou aos formandos em Stanford: continuem famintos, continuem bobos. Se você é um jovem e não encontrou esse Amor não desista quando lhe disserem que é coisa de jovem, porque não é, é coisa de gente. Se você não é tão jovem, procure esse jovem dentro de você coloque-o em movimento de novo porque esse Amor existe, mesmo que não o tenha encontrado.

Um comentário:

Carla disse...

O AMOR está dentro de nós as vezes ele adormece mas continua lá dentro se estiver muito adormecido contemple o amanhecer e o anoitecer, vcs. vão sentir alguma sensação que nos faz sorrir sem sentir isto é AMOR.