Todo fim de ano as pessoas de modo geral renovam as suas esperanças de que um NOVO ano se iniciará. Novo no sentido de que aqueles desejos não realizados até o momento se realizarão no próximo ano.
O QUE PODE NOS DAR ESPERANÇA DESTE NOVO QUE TODOS DESEJAMOS?
O QUE É ESSE NOVO QUE TODOS DESEJAMOS?
Esse desejo torna-se mais intenso em anos em que novos governos se inciam, é como se as pessoas estivessem mais convencidas de que a possibilidade do NOVO fosse ainda maior.
Na semana passada a Folha divulgou uma pesquisa que apontava que 83% dos entrevistados acreditavam que Dilma fará um governo igual ou melhor que o de Lula: 53% pensam que será igual e 30% disseram que ela terá um desempenho superior (Pesquisa Datafolha, divulgada no dia 22/12/2010).
DE ONDE AS PESSOAS TIRAM ESTAS ESPERANÇAS? DE FATOS? DE ILUSÕES?
Também neste momento é comum pensarmos em como foi o ano que passou, o que realizamos e o que não realizamos. Do mesmo modo os governos que se encerram passam pelo mesmo crivo. No caso do governo Lula muito tem sido escrito na imprensa. A conclusão é que, como tudo na vida, houve bons e maus resultados, mas no balanço final foi mais positivo ou negativo?
Neste direção me parece ilustrativo o seguinte comentário: “Prestes a encerrar seus oito anos de governo, o presidente Lula descerá a rampa do Palácio do Planalto e abrirá um importante capítulo da nossa história. Esta coluna, com frequência, criticou as sombras do governo que se põe. Mas a honestidade intelectual e o dever de isenção, pré-requisitos de quem pretende fazer jornalismo ético, me obrigam a reconhecer o saldo favorável dos dois governos do presidente Lula (Carlos Alberto Di Franco - O Estado de S.Paulo 27/12/2010 – http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101227/not_imp658571,0.php).”
Certamente o que aconteceu durante o ano é uma base para o que se pode esperar de um novo ano, de um novo governo, de qualquer atividade que esteja em nosso campo de interesse.
Esse NOVO pode significar tanta coisa, porém existe um NOVO maior do que ser FELIZ? Já no próximo ano, no primeiro dia do ano, amanhã. Felicidade, a nossa, é algo que não pode esperar.
A resposta de qual é esse caminho somente pode ser dada a partir das experiências que fizemos. Onde fizemos neste ano de 2010 que se encerra experiência real de felicidade?
Estes momentos são as dicas que "recebemos" de onde apostar. Para mim três experiências que ocorreram agora no final do ano foram dicas assim:
A) No início de dezembro ocorreu um encontro de 30 anos de formatura da minha turma de medicina. Após iniciaram uma série de emails nos quais ficava claro a surpresa do encontro, após tantos anos e da permanência de elos jamais imaginados.
B) Passei meu Natal com minha família na minha cidade Porto Feliz, São Paulo. O que me chamou a atenção foi como todos estavam muito felizes e ficaram juntos o máximo que puderam, a amizade é o elo que os unia.
C) Neste mesmo período, encontrei amigos de infância, dos quais alguns não encontrava a mais de 40 anos, num jantar de reencontro. Foi a mesma marca dos outros dois, havia entre nós algo que o tempo não apagou.
Penso que a AMIZADE, que é o traço comum destes três fatos, é um tesouro que o tempo não corrói e que pode nos ajudar no nosso caminho de busca da FELICIDADE.
Cultivá-la é a decisão mais importante para 2011. Daqui pode nascer o NOVO que tanto desejamos.
Isto serve também para a política e o governo, não existe outro ponto de partida que não seja uma amizade capaz de durar no tempo, porque firmada numa relação onde cada um tem o seu valor respeitado e valorizado.
É assim que nós do GPC temos feito política e ação social. Aguardamos você para vir fazer conosco.