O que é um ano? São 365 oportunidades de escolhas que fazemos com a nossa liberdade sobre as nossas vidas.
E como fazemos nossas escolhas?
Um bom modo de iniciarmos o ano é refletirmos sobre nossas escolhas porque o nosso caminho de felicidade, de realização humana tem a ver com isso.
Prestar atenção nas experiências que fizemos, pois estas são dicas de melhores escolhas.
O que é uma experiência?
A simples coleção de fatos e vivências nossas? Não é só isso.
Por exemplo, quando eu pergunto para alguém a experiência dele sobre determinado assunto, eu quero perguntar o acúmulo de conhecimento teórico que ele teve, de vivências profissionais, ou tudo isso e mais aquilo que de fato ele apreendeu disso tudo, da aplicação disso tudo.
Isso vale para a vida, que não é o que eu sei (no sentido teórico) nem o que apenas vivi, mas o que eu aprendi da vida. Para aprender com a vida é preciso olhar para ela, para o que me aconteceu e julgar em que medida tem a ver com a minha felicidade.
Comparo com o coração, o feixe de exigências e evidências originais que todos nascemos com elas. A exigência de ser feliz, de amar e ser amado, de justiça, beleza e verdade.
Onde o nosso coração detectou a resposta a estes desejos em nossa vida?
Uma outra dica que a vida nos dá são os nossos amigos: dos familiares aos colegas de trabalho, quem na nossa vida aceitou compartilhar um pouco das nossas alegrias e dores.
Na vida pessoal como na política é o mesmo modo: experiência e amizade.
Como os novos governos estaduais e nacional devem enfrentar a sua pauta de trabalho? Do mesmo modo: com experiência e amizade.
Tem um artigo interessante, que já usei numa postagem anterior de 21/09/2009, que tem a ver com este assunto. Ele faz a comparação da evolução dos países da América Latina com EUA e Canadá (Em busca do tempo perdido de André Petry - edição 2130 - revista Veja - 138 a 144) quanto aos motivos que levaram a diferença de riqueza entre eles. Neste artigo é mostrado o gráfico abaixo que informa que América Latina e Brasil tinham PIB per capita igual ou próximo à EUA e Canadá até o início do século XIX. A partir de então há um crescimento totalmente diferenciado fazendo que dois séculos depois a diferença fosse tal, que o PIB per capita deles é 5 vezes maior que o nosso.
O que fez essa diferença foram as escolhas feitas. Não é um problema de quem é melhor, mas de que escolhas foram feitas. Há um consenso de que dois tipos de escolhas influenciaram nesta situação: a organização político institucional do país e o investimento em educação.
No livro Falsa Economia de Alan Beattie (Zahar, RJ, 2010), o autor propõe no prefácio como objetivo do mesmo “explicar como e porque os países, sociedades e economias chegaram ao ponto em que estão”. Afirma ainda: “ este livro rejeitará a idéia de que o estado presente dessas economias estava predeterminado. Os países se defrontaram com escolhas, e essas escolhas determinaram substancialmente seu êxito ou fracasso". Cada capítulo são feitas comparações de diferentes situações tentando demonstrar que “a história não é determinada pelo destino, pela religião, pela geologia, pela hidrologia ou pela cultura nacional. É determinada pelas pessoas”.
2 comentários:
Uma das maiores experiências de minha vida,foi não ter o senhor como meu CHEFE,obrigado.
OLGA
...Mas como amigo.
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