Essa semana entre o Natal e o Ano Novo é uma semana especialmente marcada pela reflexão sobre o tema da RENOVAÇÃO, do NOVO. Passamos o ano conversando de política, algumas vezes falamos de ambiente, outras de saúde ou educação. O que seria o novo na sociedade brasileira? Como renovar a sociedade brasileira?
O pano de fundo de tudo que escrevi com o intuito de induzir reflexão e debate foi contribuir socialmente na construção de nossa democracia, de um movimento de cidadania que somente ocorrerá na medida que cada um de nós se colocar a disposição de participar.
É evidente que todos que trabalhamos nos diferentes ambientes de trabalho contribuímos no mesmo instante que fazemo o nosso ofício com a sociedade brasileira. Mas dar um tempo a mais em qualquer iniciativa social é o modo que podemos contribuir com a mudança que, em tantos momentos comentamos aqui, se faz cada dia mais necessária.
A mudança na política é um aspecto dessa mudança social necessária, mas a mais difícil de acontecer na nossa sociedade em função de anos e anos de desvios. Se considerarmos a nossa recente história de república (122 anos) passamos a maior parte do tempo vivendo regimes não democráticos (ditatoriais). Nos períodos democráticos pré e pós-Getúlio e pós-ditadura militar a política brasileira foi dominado por oligarquias que permanecem no poder mesmo nos chamados governos populares de Lula e Dilma.
Quem é o grande ausente em todo esse processo?
O POVO BRASILEIRO. A sua participação é grande renovação.
Mas porque essa ausência ocorre?
Como apresentamos aqui inúmeras vezes por dois movimentos opostos e contraditórios:
- o povão, o povo simples que vive nas piores condições sociais sofre entre tantas discriminações a discriminação educacional, problema tantas vezes apontado como prioridade, mas quase nunca enfrentado como prioridade. São muitos os indicadores de que estamos longe de enfrentar este desafio. Essa parcela da população vive, exatamente por essa condição social, sob o jugo do populismo de direita ou de esquerda.
- a outra parcela somos nós que não fazemos parte das oligarquias, mas que recebemos uma condição social mais favorável, incluindo uma melhor condição educacional. Nós na maioria das vezes permanecemos a margem porque nos cansamos do modo como ocorre a política no país.
Esse para mim é o pano de fundo! É aqui que temos de renovar!
Apontar a grande prioridade da educação para A NOSSA DEMOCRACIA e convidar todos que tem lido o meu blog a participarmos juntos.
Olhando o PRESÉPIO é isso que descobrimos O NOVO SEMPRE VEM. Esse novo é uma PESSOA que veio ao nosso encontro por AMOR.
A renovação começa aqui, o novo começa aqui, acolhendo ESSE QUE VEM AO NOSSO ENCONTRO.