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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

NATAL: TEMPO DE RENOVAÇÃO

Essa semana entre o Natal e o Ano Novo é uma semana especialmente marcada pela reflexão sobre o tema da RENOVAÇÃO, do NOVO. Passamos o ano conversando de política, algumas vezes falamos de ambiente, outras de saúde ou educação. O que seria o novo na sociedade brasileira? Como renovar a sociedade brasileira?

O pano de fundo de tudo que escrevi com o intuito de induzir reflexão e debate foi contribuir socialmente na construção de nossa democracia, de um movimento de cidadania que somente ocorrerá na medida que cada um de nós se colocar a disposição de participar.

É evidente que todos que trabalhamos nos diferentes ambientes de trabalho contribuímos no mesmo instante que fazemo o nosso ofício com a sociedade brasileira. Mas dar um tempo a mais em qualquer iniciativa social é o modo que podemos contribuir com a mudança que, em tantos momentos comentamos aqui, se faz cada dia mais necessária.

A mudança na política é um aspecto dessa mudança social necessária, mas a mais difícil de acontecer na nossa sociedade em função de anos e anos de desvios. Se considerarmos a nossa recente história de república (122 anos) passamos a maior parte do tempo vivendo regimes não democráticos (ditatoriais). Nos períodos democráticos pré e pós-Getúlio e pós-ditadura militar a política brasileira foi dominado por oligarquias que permanecem no poder mesmo nos chamados governos populares de Lula e Dilma.

Quem é o grande ausente em todo esse processo?

O POVO BRASILEIRO. A sua participação é grande renovação.

Mas porque essa ausência ocorre?

Como apresentamos aqui inúmeras vezes por dois movimentos opostos e contraditórios:
- o povão, o povo simples que vive nas piores condições sociais sofre entre tantas discriminações a discriminação educacional, problema tantas vezes apontado como prioridade, mas quase nunca enfrentado como prioridade. São muitos os indicadores de que estamos longe de enfrentar este desafio. Essa parcela da população vive, exatamente por essa condição social, sob o jugo do populismo de direita ou de esquerda.
- a outra parcela somos nós que não fazemos parte das oligarquias, mas que recebemos uma condição social mais favorável, incluindo uma melhor condição educacional. Nós na maioria das vezes permanecemos a margem porque nos cansamos do modo como ocorre a política no país.

Esse para mim é o pano de fundo! É aqui que temos de renovar!

Apontar a grande prioridade da educação para A NOSSA DEMOCRACIA e convidar todos que tem lido o meu blog a participarmos juntos.

Olhando o PRESÉPIO é isso que descobrimos O NOVO SEMPRE VEM. Esse novo é uma PESSOA que veio ao nosso encontro por AMOR.

A renovação começa aqui, o novo começa aqui, acolhendo ESSE QUE VEM AO NOSSO ENCONTRO.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

NEM LULA, NEM FHC. NEM DILMA, NEM SERRA. O QUE IMPORTA É O POVO BRASILEIRO.

Esta semana após o meu último post fui interpelado por dois amigos, leitores do meu blog, mas que tem se sentido incomodados com as minhas críticas a membros do governo federal e por "inexistirem" críticas a outros governos ou partidos.

Um deles publicou um comentário a minha última postagem que sugiro leiam para entender a sua crítica (leia aqui). O outro sugeriu que eu falasse do livro privataria tucana e me indicou esse site que disponibilizo aqui para quem quiser procurar maiores informações (veja).

Eu já explicara para os dois e agora faço no meu blog que a intenção é o debate de idéias não o proselitismo partidário. Para explicar mais o que quero dizer vou me concentrar em duas idéias que sairam nos dois emails e que tenho buscado tratar neste espaço.

Em primeiro lugar eu sou filiado ao PSDB, mas não tenho o partido como referência para as minhas opções políticas. Não voto há algum tempo no PT porque a minha referência é o movimento de amigos do qual participo há alguns anos que é a CdO/GPC. O nosso principal critério político é a valorização da sociedade, da iniciativa social na busca de solução de problemas em detrimento das soluções estatais e estatizantes.

Em segundo lugar estou absolutamente de acordo com duas idéias que eles expressaram e que eu já abordei aqui: não foi o PT que inventou a corrupção e a imprensa nunca divulga notícia sem que algum interesse esteja sendo defendido ali, e muitas vezes esse interesse é dinheiro mesmo.

Mas onde está a divergência? No fato que eu realmente acredito nisso, não acredito em nenhum partido político, não é somente no PT, acredito que os políticos, seja quem for, erram como eu e qualquer pessoa humana.

Por isso nunca adotei como critério de análise política o partido, se a pessoa parece ética, se ela parece defender alguma idéia progressista, etc, que vejo muitas vezes são critérios de amigos meus que apoiam o PT porque acham (ainda) que lá estão os únicos bons da política.

Para mim o que vale é que as necessidades reais das pessoas, concretas, estejam sendo atendidas e se me parece que não estão, tento debater o porque aqui.

No meu último post falei da consultoria do ministro Pimentel. Se a imprensa é considerada tradicional, marrom, mal intencionada, como às vezes tenho escutado, não é para mim a questão central, mas se é verdade ou não que o Pimentel recebeu 2 milhões de reais por uma consultoria aparentemente desnecessária e que cheira a tráfico de influência. Esse para mim é o ponto, não estou querendo dizer vejam o PT ou a Dilma são corruptos, simplesmente colocar a pergunta para que serve a política?

Para o enriquecimento de quem quer que seja?

Não a política é um serviço para o bem comum, ou seja do povo brasileiro com os seus problemas quotidianos. Para mim um partido que é estatizante, que considera o privado como algo de segunda categoria (exceto quando preenche o meu bolso), que a solução  somente pode vir do Estado, faz um desserviço maior que qualquer outro partido.

Assim tenho escolhido os temas pela repercussão que tem na mídia, para debater essas idéias que são a minha referência e não me interessa proseletismo político.

Me interesso pelo FHC tanto quanto pelo Lula, pela Dilma tanto quanto pelo Serra ou Aécio. Me interesso é pelo povo brasileiro do qual fazemos parte: alguém já atuou para prevenir os malefícios das chuvas que já começaram?

Que interessa PT ou PSDB se as pessoas continuam morrendo porque ninguém resolveu usar o recurso público ou privado para atender essas necessidades ao invez de ficar com os bolsos cheios de dinheiro por falsas consultorias?

VIVA O POVO BRASILEIRO! 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

UM GOVERNO DE GÊNIOS! ANTES PALOCCI, AGORA PIMENTEL!

Esta semana foi revelada a existência de mais um "gênio" no governo federal: o Ministro Fernando Pimentel. Ele ganhou 2 milhões de reais em quatro consultorias. Como no caso Palocci ficou revelada a grande capacidade dos mesmos, pois ganharam um volume de dinheiro que outros gênios de outros campos do saber humano jamais pensaram em atingir. No meu meio, que é o médico, os mais bem-sucedidos estão longe de um resultado assim.

A consultoria foi dada a grandes empresas com "dificuldade de inserção no mercado" e nada melhor que um ex-prefeito de Belo Horizonte para aconselhá-las. Até porque elas posteriormente conseguiram grandes negócios com a própria prefeitura de BH. Mas como as perguntas e as respostas versaram sobre mercado de forma geral, segundo Pimentel a sua ação não constituiu tráfico de influência.

MAS COMO PODERIA HAVER TRÁFICO DE INFLUÊNCIA ENTRE UM EX-PREFEITO E A EQUIPE DA PREFEITURA? Afinal de contas o prefeito é outro, embora apoiado por Pimentel, o que resultou na presença de uma mesma equipe nas duas gestões. Como pensar em tráfico de influência numa situação dessas? Tudo não passa de maledicência da imprensa marrom.

Mais uma vez fico pensando como sou burro, deveria ser inteligente com Palocci e Pimentel!

Presidente Dilma você está com a palavra!

Será que cansou de agir?

Esta resposta é mais importante do que saber se é presidente ou presidenta, o que o povo espera é um presidente, mulher ou homem, que não compactue nunca com qualquer tipo de corrupção.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

CÓDIGO FLORESTAL A QUEM INTERESSA? USINA DE BELO MONTE E DESTRUIÇÃO AMBIENTAL?

Esta semana reacende-se o debate ambiental no país em função da votação do novo Código Florestal pelo Congresso. Retornou junto o assunto da construção da usina de Belo Monte e da sua repercussão ambiental.

A pergunta que me ocorreu lendo o noticiário foi a quem interessa a defesa e o ataque ao novo código e a construção de novas usinas hidrelétricas no país?


A revista Veja desta semana (Edição 2246) trouxe o assunto na capa divulgando um debate que ocorreu na internet a partir de um vídeo postado sobre o tema onde artistas "globais" atacam a construção de Belo Monte (Nocauteados pela lógica, pag. 140-146). Segundo a revista as justificativas do ataque demonstram um desconhecimento deles, o que foi comprovado por outros vídeos postados por estudantes universitários que estudaram profundamente o assunto e "demonstram" os equívocos dos artistas.


Interessante notar que seis páginas depois a revista volta a uma discussão anterior sobre o tema dos emails trocados entre pesquisadores ambientais (Sem clima para o acordo, pag. 152) e que mostraram que eles exageraram deliberadamente os seus dados sobre os efeitos do clima de tal modo a forçar atitude das grandes potências mundiais no sentido do controle de emissões no ambiente.
Diante do avalanche de informações como podemos nos posicionar?


Para mim olhar para o real que aparece no conjunto dos dados é o caminho para encontrar uma posição justa diante do que acontece.


Neste caso da questão ambiental penso que são evidentes algumas coisas:
1) O uso do ambiente está envolvido com o tema do desenvolvimento econômico.
2) Existe um modo de usar o ambiente para fins econômicos, chamado de sustentável, ou seja que respeita o ambiente e o preserva de algum modo.
3) Os ambientalistas muitas vezes tem uma atitude excessiva.
4) O embate é entre um grupo muito poderoso economicamente e outro muito poderoso como idéias, mas nada do ponto de vista de grana.


Volta a pergunta: a quem interessa? A NÓS.


Nos interessa que o nosso país desenvolva? Sim, desenvolvimento significa emprego e consequentemente melhores condições de vida.


Nos interessa preservar o nosso ambiente? Sim, pois a vida sobre a Terra está ameaçada por um conjunto de situações e sem "casa" que adianta o desenvolvimento econômico? Onde habitaremos?


Como nos posicionaremos?


Depois de colocar todos os fatores envolvidos sem esquecer nenhum deles é preciso tomar uma posição, fazer escolhas.


Neste caso ambiental a proposta que tenho trazido aqui no meu blog é que entre ONGs ambientalistas e o Poder Econômico, eu fico com os primeiros porque o mais importante é refrear um dessenvolvimento não sustentável, não impedir o crescimento econômico, como muitas vezes parece que os ambientalistas desejam, mas colocá-lo a serviço de todos e não de uns o que em outras palavras quer dizer SUSTENTABILIDADE.