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terça-feira, 14 de junho de 2011

DILMA, PALOCCI E O PODER

Segundo a imprensa, finalmente após 15 dias Dilma demitiu o ex-ministro Palloci. Ainda informou que este momento representa o primeiro rompimento dela com o Lula e agora começaria de fato o seu governo.

Ganhou repercussão a vida da nova ministra Gleisi Hoffmann, até então desconhecida  para mim e acredito para maioria da população brasileira.

ESSE É O PODER!

Na vida do poder sai um e entra outro quase como se todas as pessoas fossem iguais. Gleisi e Palocci tanto faz, o importante é que agora a Dilma está livre do Lula. Mas se era para ela ficar livre dele porque estão juntos?

No mundo dos fora do poder muitas dessas coisas não fazem sentido.

No mundo dos fora do poder o que interessa é se a agenda declarada pela  Dilma de fato vai ser implementada: combate à inflação, garantia da rigidez fiscal, geração de empregos, investimentos em educação, distribuição de renda e combate à desigualdade e à miséria absoluta.

A nós se é Lula ou Fernando Henrique, Dilma ou Serra somente nos interessa na medida que quem estiver no governo cumpra com as promessas assumidas na campanha.

A nossa participação é o que pode garantir que as agendas sejam cumpridas. O poder verdadeiro é o dos sem poder, nós é que precisamos descobrir, interessar-se pela política e participar efetivamente dela é o que pode fazer a diferença.

Evidentemente para os que tem poder isso é algo que não interessa, porque?

Porque eles estão enriquecendo de fato, como o caso Palocci deixou claro, mas alguém tem idéia do enriquecimento do Lula? Ele tem um filho, o tal Lulinha, que é tão inteligente quanto o Palocci e construiu uma empresa de informática que da noite para o dia cresceu tanto quanto o patrimônio do Palocci!

Nesse mundo do poder A GRANA é o que interessa mesmo, que povo que nada!

Será que nós simplesmente assistiremos e não faremos nada porque NÃO TEMOS PODER??

4 comentários:

elnogueirahmob disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
elnogueirahmob disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
elnogueirahmob disse...

O poder emana do povo, a grana também. O povo não percebe, nem reconhece uma coisa ou outra. A melhoria das condições sociais e econômicas da população dependem de reconhecer isso. Mas o que vemos, hoje, é uma população queixosa, que não participa das ações de controle social. Somente reclama que não tem saúde, não tem emprego, não tem educação. Mas paralisada, inerte por este mesmo poder, que se configura em seus representantes políticos, que utilizam da autoridade que o povo lhes concedem para oprimir, destituí-los do poder e se apropriar da riqueza que um país, com sua força de trabalho, produz.

Rodrigo Raposo disse...

No dia-a-dia sinto uma expressiva mudança de mentalidade e aumento de percepção das pessoas, mas discordo em partes com o comentário do elnogueira quando diz: “Mas o que vemos, hoje, é uma população queixosa, que não participa das ações de controle social.”
Se pensarmos um pouco no fato que em um mundo onde temos que dedicar nossas 24 horas em função de trabalho, família e estudos (apesar que estudo na realidade brasileira é quase luxo), muitas coisas passam despercebidas, portanto no meu ponto de vista e conforme a minha realidade que é também a realidade de centenas de brasileiros, não é falta de interesse em participar e sim a questão de priorizar o que realmente faz diferença no nosso cotidiano e decisões que influenciam a própria vida e também a vida de quem está próximo.
Concordo com elnogueira quando penso que as decisões fundamentais para a coletividade, ou seja, para o povo, emana do poder público, e que não deveria ficar a Deus dará, precisa sim de fiscalização, acompanhamento por parte dos eleitores, a começar pelas associações de bairros, juntamente com vereadores e prefeitos dos respectivos municípios e de forma crescente até a esfera federal.
A cobrança quando existe é iniciada pelos sindicatos, associações, conselhos ou ordens, que quando se sentem ameaçados, prejudicados, reúnem-se em prol de um bem comum, o que às vezes comove as massas populares.
Palavras do dramaturgo alemão, Eugen Berthold Friedrich Brecht:

O Analfabeto Político

"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia
a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."