Hoje o "empresário" Carlos Cachoeira foi testemunhar na "sua" CPI. Ficou calado a maior parte do tempo. Nas poucas frases que fez mostrou o seu profundo "respeito" pela lei:
"Como manda a lei, boa tarde para todos."
"Primeiramente, boa tarde, senhores e senhoras. Estou aqui, como manda a lei, para responder o que for necessário. Constitucionalmente, fui advertido pelos advogados a não dizer nada e não falarei nada aqui. Somente depois da audiência que vamos ter com o juiz, se, porventura, achar que eu deva contribuir, pode me chamar que eu virei para falar e responderei a qualquer pergunta."
O advogado do "empresário" é o advogado Márcio Thomaz Bastos, que foi ministro da justiça do governo Lula. Por sinal, ou por "coincidência", está envolvido na defesa de um dos acusados do Mensalão. Aliás, foi ele que pensou toda a estratégia da defesa do mensalão pelo governo Lula. Como podemos ver uma figura emérita.
Muitas vezes já ouvi que neste país só ladrão de galinha é que vai para cadeia, será que é verdade?!
Estarão aí nos próximos meses os casos "Mensalão" e Carlos Cachoeira para sabermos se isso é verdade.
Se de um lado devemos batalhar para que a justiça seja justa, é inegável que o que aconteceu hoje na CPI foi uma tremenda palhaçada.
Se é um direito de uma figura como o Cachoeira ficar calado, para que fazer uma CPI?
Se todo mundo que for chamado tem esse mesmo direito, de que adianta fazer essa CPI? Ou qualquer outra que foi feita.
Fica claro que as CPIs antes de mais nada servem de teatro.
Não tem outra finalidade!
Nós os cidadãos ficamos assistindo como se fosse servir para alguma coisa.
Na verdade a vida política do nosso país resume-se muitas vezes a uma grande CPI, somente teatro. E o que é pior sustentado pelo nosso dinheiro.
A imagem do Carlinhos Cachoeira sorrindo na CPI (veja) é a imagem dos poderosos deste país, os que tem o senhor Thomaz de advogado.
Nós estamos rindo de que?
Só nos resta cuidar bem do nosso principal direito político:
CUIDAR DO NOSSO VOTO!
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