Pesquisar este blog

terça-feira, 30 de novembro de 2010

POLÍTICA DE ENFRENTAMENTO DO TRÁFICO NO RIO DE JANEIRO


POLÍTICA E CULTURA

Semana passada, todos acompanhamos como uma certa preocupação os acontecimentos ocorridos no Rio de Janeiro porque evidentemente todos temos uma experiência negativa de enfrentamento do tráfico pela polícia, em especial no Rio de Janeiro. Normalmente, o fracasso com consequências graves para as populações destas comunidades tem sido a regra. Além disso, outro resultado em passado recente foi a guerra urbana desencadeada por esses bandidos, cujo comando se dá a partir de presídios.
Felizmente dessa vez não foi o resultado que vimos, houve sucesso das forças de segurança que tomaram o controle da Vila Cruzeiro e depois do Complexo do Alemão.

Surgiram para mim algumas dúvidas porque o aspecto jornalístico realçou a batalha ganha como se fosse a guerra. Todos sabemos que não é assim: primeiro porque estamos falando da cidade do Rio de Janeiro, não é nem o estado. O que ocorrerá na baixada fluminense a partir desta vitória ou em outros centros urbanos com São Paulo e Belo Horizonte, para dizer somente duas capitais. Não houve controle nem da entrada da droga nem do consumo, motor que alimentará qualquer alternativa de comércio de drogas no país.

Como se comportou a política nacional no episódio. A presidente eleita Dilma, que falara toda a campanha de que usaria a proposta do Rio de Janeiro (as UPPs) como proposta para o país todo, no tema droga e segurança, calou-se por completo, antes ou depois. Tanto o Governador quanto o prefeito do Rio de Janeiro falaram de uma espécie de ressureição da cidade. É evidente que foi uma vitória importantíssima, mas estamos longe de ser a solução salvadora que eles falaram. A história evidentemente não tardará a desmenti-los, infelizmente.
E a imprensa, colocou-se ao lado ou contra de acordo com uma prévia posição assumida por aquele jornalista.

Acumulei um conjunto de tweets sobre o assunto que sugiro você veja no meu twitter. Quero ressaltar alguns:

- UOL Homepage Sob ataque: Prefeito do Rio pede que povo não se "acovarde" http://uol.com/bskry #UOL. Covarde é ele. O fato que exista uma polícia e exército na rua não lhe dá direito a isso. Veja o que ele falou depois da vitória abaixo.

- Luis Nassif: Conferindo "A Crise no Rio E O Pastiche Midiático" no Portal Luis Nassif: http://ning.it/gTNAVI.Assim como nas discussões sobre religião, o debate em torno da onda de violência que acomete o Rio de Janeiro assumiu um tom pueril e apaixonado. Em busca de um enfoque mais adulto e científico, reproduzo abaixo um excelente artigo assinado pelo ex-Secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Eduardo Soares”.

- Reinaldo Azevedo: Viva o Rio, abaixo a mistificação! Ou: o fracasso da política de Cabral é um sucesso!: Tentando, só tentan... http://bit.ly/dZhRjo2. “Tentando, só tentando, botar um pouco de ordem na barafunda. É claro que sou favorável às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Eu sou a favor, aliás, de tudo o que pacifique e não mistifique. O que tenho escrito aqui há quase dois meses, quando a bandidagem ainda fazia o obsequioso silêncio pré-eleitoral (por que acordou depois é um mistério bem-guardado até agora), é que não existe pacificação sem prisão de marginais. Para algum lugar, eu inferia, eles tinham ido, não é mesmo? Das três uma: a polícia do Rio pode prender os bandidos, matar os bandidos ou exportar os bandidos. Decretar a sua inexistência, bem, isso não era possível”.

- Terra: Moradores do Alemão tentam assimilar nova ordem http://bit.ly/fHQL4n #terra sobre o que a comunidade está falando sobre o ocorrido. É interessante uma fala de uma pessoa da comunidade: "A culpa disso aí não é dos nossos jovens que caíram no tráfico, é das autoridades que nos deixaram abandonados por anos. É obrigação deles consertar isso". A opinião é de Solange Alves de Souza, 47 anos, que trabalha há 15 anos na creche Municipal Nova Brasília, em uma das favelas do Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. Quem são os verdadeiros responsáveis?
- Blog do Noblat: A polícia e o Estado de Direito http://bit.ly/dY358u. “Os relatos que começam a surgir de abusos de poder por parte de policiais na ocupação do Complexo do Alemão têm que ser investigados e reparados o mais rápido possível pelas autoridades responsáveis pela segurança pública no Rio, para que não se quebre o clima de solidariedade entre a população e a forças da lei, a principal razão do sucesso da operação”.  “Há centenas de comunidades no Rio de Janeiro ainda dominadas pelo tráfico e pela milícia, e não há sentido em cantarmos vitória”.

- VEJA: Paes: 28 de novembro será o ‘dia da refundação do Rio’ http://bit.ly/iePSDJ. Que papo furado do prefeito do Rio de Janeiro. Infelizmente os políticos ao invés de enfrentar os fatos como são querem sempre aproveitar para uso pessoal (no sentido do seu interesse pessoal).

- FOLHA(Gilberto Dimenstein): O tráfico não vai diminuir http://www.folha.com.br/pd837696 #folha. “Foi um grande presente de fim de ano para toda a nação ver a polícia ocupar os morros cariocas, retomando territórios dos marginais. Mas há uma pergunta simples, que faz com que tenhamos cautela diante da euforia: o tráfico vai diminuir? Vai diminuir se o consumo diminuir. Mas o consumo está diminuindo? Não há nenhuma evidência”. “A questão é bem mais complexa do que prender traficantes”. “O que combate o tráfico, de fato, são programas de educação, emprego e saúde pública”.

Trouxe alguns desses tweets que li para exemplificar um pouco do que vi.

Em primeiro lugar como já falei em outras vezes a política tem de estar sempre a serviço do povo.

A imprensa deve informar com lealdade para que os cidadãos possam formar a sua própria opinião. Não contribui em nada esta bagunça que imprensa faz, transformando uma questão tão séria para vida das pessoas, principalmente para aquelas que vivem nestas comunidades num circo, numa briga do próprio interesse.

O debate que o GPC quer fazer através deste site visa contribuir para uma informação que traga contribuição e uma política efetivamente a serviço do nosso povo.

Se você concorda com isso venha participar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

JUVENTUDE RACISTA: TOLERÂNCIA OU AMOR?

POLÍTICA E CULTURA

Semana passada falei sobre como as questões envolvendo a juventude em termos de violência física ou psicológica contra outros jovens tem uma base cultural. Está vinculada a uma cultura onde tudo é relativo, até o ponto que a própria pessoa e sua vida também. Escrevi também que isto envolve uma ação deseducativa dos adultos, que através de seus atos vem ensinando aos nossos jovens essa mentalidade intolerante e racista. Dentro disso situei a o ENEM como um exemplo político de descaso e que faz parte deste descaso com a vida do outro.

No dia seguinte descobri no Twitter que dia 16 de novembro é o Dia Mundial da Tolerância e dois dias depois o Dia Mundial da Filosofia. Essa duas datas me levaram a reflexão que agora compartilho com você.

Será que o problema dos nossos jovens é de tolerância????

Para mim tolerância é suportar o outro, aguentar a sua companhia, enfim não leva a outra coisa que não seja um descaso com o outro.

Nós precisamos é de amor, de dar de si ao outro. Sem amor no mundo não é possível convivência humana.
Filosofar é olhar para o mundo buscando nele sentido para aquilo que acontece, é buscar a verdade que está por trás de cada coisa que acontece. Se olharmos para cada um de nós, teremos a confirmação disso, pois o que queremos é ser amados e não sermos tolerados, que a nossa pessoa seja considerada por inteiro com virtude e defeitos.

Participei no dia 06 de novembro da Campanha Coleta Nacional de Alimentos, cujo principal objetivo é a compartilha da vida compartilhando as necessidades concretas de irmãos nossos que são benefíciados pelo resultados da campanha.

Neste domingo aqui em Belo Horizonte fizemos um encontro com todos que participaram da campanha e na fala de todos, além do valor educativo do gesto, ficou claro como doar um pouco do nosso tempo procurando provocar outros a dar de si no gesto de compra de alimentos, leva a demonstrar aquilo que Padre Giussani, fundador do Movimento Eclesial Comunhão e Libertação me ensinou de que a lei da vida é o Dom de Si. Nós fomos feitos para sermos entrega de tudo o que recebemos contruindo em volta de nós um mundo melhor, mais humano e justo.

Por isso nós do GPC consideramos que somente uma atitude de amor em cada atividade humana é possibilidade de que o resultado seja o completo acolhimento das necessidades de quem vive ao nosso lado.
O problema do ENEM ou de qualquer projeto do governo é Amor, não Tolerância, o bem do outro colocado acima de qualquer benefício que possa me trazer ou aos meus amigos.

Se você pensa como nós venha participar conosco dessa construção nos contatando através do meu email,
Mais amor na vida é verdadeira filosofia.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O QUE DESCASO DO ENEM TEM A VER COM JOVENS RACISTAS

POLITICA E CULTURA
Semana passada escrevi sobre dois fatos que mostravam atitudes de jovens com outros jovens cheias de intolerância e desrespeito. Fiz um paralelo com o ENEM 2010.
O que tem a ver entre si? Espero que a minha postagem tenha explicado o meu ponto de vista.

Nesta postagem quero aprofundar o tema que a meu ver se dá no âmbito da cultura, que é aquele elo que liga cada fato entre si, tem a ver com a visão de homem e de mundo que está por trás de cada fato que acontece. É aqui que penso possa ficar mais claro o meu ponto de vista.

O Papa em recentes pronunciamentos tem alertado para a mentalidade dominante de hoje, o relativismo. O relativismo é aquela visão que diz que não existe uma verdade, mas verdades, que cada um pode chegar segundo o seu próprio caminho e história, e não existiria nada que ligasse estas histórias, cada um tem o seu modo particular de ver a verdade, a sua verdade.

Sendo assim, o que dizer a alguém, branco, rico, magro e vivendo num estado no sul/sudeste do país sobre seu preconceito contra negros, pobres, obesos e nordestinos. O seu racismo não é sua verdade? O seu ódio contra obesos, negros e nordestinos não é sua verdade?

Isso evidentemente ninguém, a não ser eles próprios, aceitaria. Porque? Uma sociedade da tolerância não deveria ser tolerante com eles também? Não, mas porque há algo em nós que diante de uma injustiça se revolta, mesmo que não nos atinja.

Esse desejo de justiça, que se insurge contra qualquer injustiça que nós tomemos conhecimento não seria algo que está além da individualidade de cada um, da cada história particular, de cada verdade particular? Sim,

Mas, na nossa sociedade fomos ensinados a não acreditar nisso e por isso surgem todos os dias, fatos que tem todos a mesma cara: intolerância, racismo, desrespeito ao outro. Anteontem foi um jovem agredido por outros jovens na Avenida Paulista em São Paulo.

Mas, o que o ENEM tem a ver com o relativismo. Como falei acima, a cultura é aquilo que liga cada fato a todos os outros que acontecem. Como se ensina as pessoas essa mentalidade dominante de hoje, o relativismo? Através de cada fato que acontece.

Assim, as pessoas que tem autoridade social através do seus atos ensinam aos outros uma mentalidade. As ações dos políticos, do governo do Lula, ensinam aos jovens uma mentalidade. Um desrespeito com jovens (o ENEM 2010) ensina a eles que o mundo é de desrespeito, que é cada um por si defendendo seus próprios interesses de branco, rico, magro morando num estado no sul/sudeste do país.

Quando o presidente diz: nunca antes na história desse país, sobre qualquer coisa que ele quer afirmar que foi um feito do governo dele, que mensagem ele está ensinando? Quando diz que ele faz um governo para os pobres enquanto os outros para os ricos que tipo de mentalidade está ensinando? Quando diz que o DEM é um partido a ser eliminado, que tipo de mensalidade está ensinando?

O critério supremo do presidente Lula é a política, ou melhor, a sua vitória política, ou melhor, a permanência do seu grupo no poder. Ainda que fosse por acreditar que isso é algo bom para os brasileiros, que tipo de mentalidade está ensinando?

Evidentemente Lula e todos os que agem como ele fazem da política a mentalidade de que para vencer vale a pena qualquer coisa, ou seja, a minha verdade.

Nem todos os políticos são assim. O GPC tem buscado construir uma forma de fazer política baseada na valorização da pessoa, ou seja, naquele núcleo de desejo de verdade e justiça que existe em nós, que torna possível construir uma história comum.


O texto que apresentei abaixo trás o exemplo de um amigo nosso, Marcos Zerbini, reeleito deputado estadual, que faz política como algo que tem a ver com todos, uma política que não é relativa, mas está no caminho em busca do Absoluto na vida.

sábado, 13 de novembro de 2010

SOBRE AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Veja este texto que está no site do movimento comunhão e libertação e que dá um juízo muito interessante sobre as eleições desse ano. Acesse o texto de Dom Filippo Santoro bispo de Petrópolis:
http://www.scribd.com/full/41863444?access_key=key-1yw7uicmoodxbjik4j2s

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

JOVENS RACISTAS E INTOLERANTES E ENEM 2010

CULTURA E POLÍTICA

Esta semana ocorreram três fatos que podem ser vistos isoladamente, mas que na minha opinião estão correlacionados:
1) Estudantes da UNESP que promoveram uma "brincadeira" chamada de rodeio das gordas com suas colegas obesas (Revista época da semana passada).
2) Estudantes de Direito de São Paulo que "twitaram" mensagens "contra" os nordestinos pela vitória maciça da Dilma no Nordeste.

O terceiro fato que parece não ser correlacionado em nada é o novo vexame do ENEM 2010.

Nos dois primeiros casos trata-se de evidente ato de desrespeito por semelhantes e cuja ocorrência não pode não ocasionar no mínimo asco, nojo, raiva, indignação e tantas outros sentimentos que fatos como estes nos ocasionam. Qualquer um de nós em maior ou menor modo já foi desrespeitado por alguém e sabe bem dimensionar para si o significado de algo deste tipo.

A pergunta que me vem imediatamente é quem são esses jovens. Aparecem nesse momento uma série de explicações lógicas, mas que na minha opinião não chegam ao fundo da questão.


AQUI ENTRA O AINDA NÃO RESOLVIDO FRACASSO DO ENEM 2010.
Podemos analisar sobre qualquer aspecto, mas trata-se de evidente desleixo dos responsáveis e desrespeito pelos anseios e aspirações de milhares de jovens que esperam encontrar caminhos para o seu desenvolvimento intelectual e humano.
Sabe-se lá quantas horas de estudo e dedicação, que o descuido de alguém pode levar a ser perdidos. Pensem que qualquer solução que seja dada não impedirá que alguém possa ser prejudicado. E se um único jovem for impossibilitado por motivo de doença de realizar um novo ENEM. Afinal de contas é só mais um.

Quanto vale a vida, o esforço o anseio de alguém, ainda mais de um jovem. Não é possível medir.

Mas o que tem a ver racismo e intolerância/desrepeito de jovens com desrespeito com jovens. Penso que seja um sinal de qual é o problema e a raiz de qualquer racismo, intolerância, desrespeito.

Podemos compreender por um ensinamento que Jesus nos deu: amar o seu próximo como a si mesmo. A minha identidade, o que sou é o critério para julgar os meus atos. Evidente que essa identidade é forjada no amor, como Ele nos falou. Amor que é respeito pelo diferente, que é dar de mim ao diferente, que é colocar o problema dele ao lado do meu como minha prioridade. Seja um ou mil ou milhões.

O desrespeito do ENEM é só um sinal de como a política, os responsáveis pela sociedade, os governantes tem tratatado especialmente os jovens. Pensemos nos milhares de jovens morrendo agora por causa do tráfico, da pobreza, da falta de horizontes.

QUAL A RESPOSTA? PARA NÓS DO GPC A EDUCAÇÃO A CARIDADE.

Em primeiro lugar o problema que enfrentamos é um desafio educativo, não porque usamos do exemplo do ENEM, ou porque tratam-se de jovens universitários, também por isso, claro, mas porque esses jovens estão sendo "educados por nós adultos responsáveis pela sociedade, governantes ou pais a essa intolerância e derespeito.

Porque educação à caridade. porque é educação ao amor, a uma humanidade verdadeira e capaz de dar de si mesmo ao diferente de respeitá-lo mesmo assim, não só porque quero ser respeitado assim, mas porque a felicidade dele tem a ver com a minha.

PENSEMOS O REFLEXO NÃO SÓ NO ÂMBITO INDIVIDUAL, MAS TAMBÉM NO COLETIVO, NA POLÍTICA.

UMA EDUCAÇÃO PARA A CARIDADE É UMA VERDADEIRA EDUCAÇÃO NA POLÍTICA PORQUE A POLÍTICA VERDADEIRA É SERVIÇO.

Essa educação deve acontecer no concreto, nos gestos como a Coleta de Alimentos que fizemos no dia 06 de novembro passado, e foi uma experiência para mim e muitas outras pessoas, inclusive muitos jovens, de que fazer o bem faz bem, de que de verdade a caridade é a forma mais humana de vivermos os relacionamentos, seja em casa, na escola ou na política.

SE VOCÊ PENSA COMO A GENTE ESCREVA, CRITIQUE, SUGIRA

terça-feira, 9 de novembro de 2010

DENGUE: DE NOVO?

SAÚDE

O PERÍODO DE CHUVA VOLTA. O PERÍODO DE CALOR VOLTA. E, COM TUDO ISSO, VOLTA O RISCO DE DENGUE.

NÃO É POSSÍVEL QUE SOMENTE AS AUTORIDADES PÚBLICAS (FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS) RESOLVAM O PROBLEMA DA DENGUE, MESMO QUE FAÇAM TUDO QUE LHES CABE FAZER.

HÁ A NECESSIDADE DE PARTICIPAÇÃO DE CADA UM DE NÓS.
POR ISSO REPUBLICO INFORMAÇÕES DE UMA MENSAGEM ANTERIOR.
SE VOCÊ TEM DÚVIDAS OU PROPOSTAS ME ESCREVA: scaranci.bhz@terra.com.br.


Dengue melhor prevenir que remediar

O QUE É?
A dengue é uma doença viral. Os vírus são micróbios contra os quais não se usa antibióticos, porque na maior parte das vezes saram sozinhas. O que pode agravar são as complicações dessas doenças.

COMO SE TRANSMITE A DENGUE?
A história começa com uma pessoa que está com dengue. Quem está com dengue, está com vírus da dengue no seu sangue.Quando o mosquito pica esta pessoa para sugar seu sangue, ele também fica contaminado com o vírus da dengue. Quando o mosquito que está com o vírus pica outra pessoa que está sadia, ele deixa o vírus na corrente sangüínea desta pessoa. Daí, esta pessoa pode ficar doente. Então, se outro mosquito picar esta última pessoa, começa tudo de novo; assim, a doença vai se transmitindo rapidamente para muita gente.

QUE A PESSOA COM DENGUE SENTE?
Uma gripe forte por 5 a 7 dias (na maior parte das vezes): Febre, Cefaléia (dor de cabeça)O , Dor retrorbitária (dor atrás dos olhos), Mialgia (dor muscular), Artralgia (dor nas juntas), Exantema (vermelhão da pele) e Dor abdominal discreta (dor na barriga).

É só isso que acontece? NÃO
A Dengue pode ser grave e matar (Dengue Hemorrágica). Esse jeito da Dengue se chama assim porque além dos sintomas da gripe forte aparecem hemorragias (na pele, na boca, nos dentes ou nos intestinos).

O QUE FAZER?
Se for a Dengue comum o doente deve manter-se em repouso, beber muito líquido e só usar medicamento para aliviar as dores e febre (paracetamol e dipirona). Não existe tratamento específico (antibiótico) contra a Dengue (doença viral). Neste caso o controle é feito no posto de saúde.

CUIDADOS:
Não devem ser usados remédios a base de Ácido Acetil Salicílico como Aspirina, AAS, Buferin, Melhoral, Doril, etc. Por causa da possibilidade de hemorragias (sangramentos).
Caso haja piora do estado do doente deve-se procurar orientação médica.
Como saber que está havendo piora? Dor forte na barriga, Tonteira quando muda de posição, Sangramento (ex: nariz, boca), Pontos ou manchas vermelhas ou roxos na pele e Vômitos freqüentes ou com sangue

O QUE FAZER SE HOUVER PIORA?
Procure o médico imediatamente.Não espere tempo nenhum.

É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR QUER DIZER:
Também quer dizer que se eu ou meus vizinho ou a minha comunidade não acabamos com os pontos de acúmulo de água, mas o agente de zoonoses municipal que deve visitar a minha casa e da minha comunidade seis vezes no anos fizer o seu trabalho de identificar, tratar e assim eliminar os focos a doença vai diminuir na minha cidade.


É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR QUER DIZER:
Se o trabalho dos agentes não for feito ou se as pessoas não colaboram com ele, ficando muita gente doente, é preciso que elas sejam atendidas pela equipe da saúde da família e se apresentarem dengue hemorrágica serem encaminhadas para tratamento hospitalar, que se feito a tempo evitará que a pessoa venha a falecer.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

VITÓRIA DA DILMA: NÓS NÃO SOMOS ANTI-PETISTAS SOMOS CRISTÃOS

POLÍTICA E CULTURA

DILMA VENCEU. E EU VOTEI DUAS VEZES NO SERRA.

O que isso significará para mim, para nós do GPC (Grupo Política e Cultura)? O mesmo que para o restante de todos os brasileiros, de bom e de ruim.
Nós não somos anti-petistas, como se com a vitória da Dilma e a derrota do Serra estivéssemos derrotados. Não!

A nossa confiança não estava no Serra porque não está na política, vem antes dela. Vem da experiência cristã que fazemos.

A partir dela, julgando a realidade, escolhemos o Serra. Podemos ter acertado ou errado na escolha que fizemos; nossa certeza está no motivo/no critério que utilizamos para escolher, e é com base nele que olhamos para a nova situação: a vitória de Dilma e tudo o que virá em consequência disso.

É importante não perdermos as experiências que fizemos nessa eleição e percebermos que é assim que devemos olhar para a realidade social e cultural na qual vivemos. O que será feito das prioridades saúde, educação e segurança que foram eleitas tanto por Serra quanto por Dilma durante a eleição? Quais são as nossas prioridades? São as mesmas? Se sim, qual a situação delas no momento atual e no futuro? Qual a contribuição que podemos dar?

Participamos de um movimento maior, que é a Companhia das Obras, no qual uma centena de iniciativas são realizadas por amigos nossos que buscam responder às necessidades de educação, saúde, trabalho e moradia de pessoas que encontramos todos os dias. Esta é a nossa resposta, esta é a nossa proposta, esta é a maneira com a qual fazemos política e julgamos a política e o atual governo do Lula e o futuro governo da Dilma.

Uma dessas iniciativas é o Dia Nacional da Coleta de Alimentos, que faremos no próximo sábado (06/11/2010) em 37 cidades de todo Brasil e para o qual convidamos você a ser voluntário conosco.

Para entender mais o gesto da Coleta proponho o próprio texto de apresentação disponível no site http://www.cdo.org.br/coletadealimentos onde outras informações poderão ser obtidas:

Um gesto simples: uma pequena compra de alimento, doada para quem precisa. É uma ocasião, sobretudo, de encontro com alguém, com uma pessoa, com um voluntário que também está doando seu tempo e energia para afirmar que só o ato gratuito nos torna satisfeitos, só a caridade nos expressa por completo. Todos os dias nos sentimos incapazes de reagir e tomar atitude frente às dificuldades e injustiças que vemos ao nosso redor, dificuldades e injustiças que às vezes nós mesmos provocamos, e nos sentimos impotentes. Mas, a realidade nos provoca através de um encontro. Não através de um discurso ou apelo moral, mas de um encontro. E temos uma certeza grande: este encontro provoca a nossa disponibilidade a dizer “sim”, um sim capaz de mudar o nosso coração, de mudar o mundo.

É assim que queremos olhar para o nosso voto no Serra e para a vitória da Dilma. Propomos que continuemos a julgar todos os fatos da nossa sociedade assim, com um olhar que nasce de uma experiência e não de um discurso político, ainda que bom ou do bem.